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Quer perder peso ? Exercite sua mente !

  • Foto do escritor: Angelica Navickas
    Angelica Navickas
  • 13 de abr. de 2017
  • 5 min de leitura

Com tantos padrões de aparência sendo ditados pelos meios de comunicação, o sobrepeso continua sendo a preocupação número um de mais e mais pessoas.  Dados dos Estados Unidos mostram que apesar dos esforços médicos e individuais para ganhar a guerra da obesidade, 71 por cento dos americanos estão com sobrepeso. O americano adulto médio está 11 quilos mais pesado hoje do que em 1960. A circunferência abdominal crescente adiciona por volta de US$ 200 bilhões por ano nas despesas com a saúde.


As pesquisas de novas drogas não produziram nenhuma pílula que ajudasse as pessoas a perder peso e mantê-lo. Abordagens tradicionais, como dieta e exercícios podem funcionar a curto prazo, mas as pessoas quase inevitavelmente recuperam o peso. Ensaios clínicos controlados  de cirurgia de perda de peso têm mostrado algumas melhorias no diabetes, mas não na mortalidade, câncer e doenças cardiovasculares. E tem sido comum que pacientes de cirurgia bariátrica, após alguns anos, voltem a ter sobrepeso.


Se houver alguma vez uma “pílula” – uma solução para o peso – ela estará mudando o cérebro, particularmente as áreas primitivas do cérebro, o “cérebro emocional” ou cérebro reptiliano.

Essas áreas alojam circuitos que controlam o estresse bem como as emoções, pensamentos e comportamentos alimentados pelo estresse. Estes circuitos podem ser trabalhados, e, mudando-os, temos a chance de abordar a causa raiz de problemas relacionados ao estresse, incluindo a obesidade. Mais e mais pesquisas estão indicando que o estresse desempenha um grande papel no ganho de peso.


Uma abordagem baseada em neurociências para o controle de peso e para lidar com os excessos comuns que todos enfrentamos, tem ganhado espaço e força nas comunidades científicas.


O cérebro emocional é o comando central para o peso e para os excessos comuns. Inclui os centros de medo, recompensa e fome.


Quando o cérebro está em estresse, todos os três centros promovem excessos e ganho de peso. Fazemos exatamente o que sabemos que não devemos fazer. Não podemos evitar! Nosso cérebro emocional está em estresse.


O estresse aumenta o valor da recompensa dos alimentos, aumenta a fome de carboidratos e diminui a taxa metabólica, quase garantindo ganho de peso. A ligação estresse-obesidade tem sido bem documentada. Nosso cérebro pensante – neocórtex – sai da linha, e os extremos do nosso cérebro emocional tomam o controle.


5 ferramentas para o controle do estresse


1 - Ferramenta da Consideração (Nível 1 – Estresse Muito Baixo)


Respire profundamente algumas vezes e diga a si mesmo: “Sinto consideração por mim mesmo”, então espere por uma onda de sentimentos fluir através de seu corpo. Em seguida, diga: “Sinto consideração pelos outros”, e sinta uma leve onda de calor. Por último, diga: “Sinto consideração por todos os seres vivos” e observe as sensações de bem-estar aumentando.


2 - Ferramenta de Sentimentos (Nível 2 – Baixo Estresse)


Diga a si mesmo: “Como me sinto?” Frequentemente, três sentimentos se apresentam, mas espere o suficiente para que um sentimento seja o mais forte. Esse é o único! Em seguida, pergunte a si mesmo: “O que eu preciso?” E, então, “Preciso de ajuda?


3 - Ferramenta do Fluxo (Nível 3 – Estresse Moderado)


Diga as palavras: “Eu sinto raiva de …” e observe as palavras que chegam a sua mente para completar a frase. Afirme a sentença novamente, usando mais 7 sentimentos: triste, receoso, culpado, grato, feliz, seguro e orgulhoso. Observe as reações de seu corpo e como seu estresse diminui. Por quê? Quando aceitamos nossos sentimentos negativos, eles desaparecem. Nós não estamos mais em perigo e o cérebro naturalmente se concentra em sentimentos positivos que nos dão a energia para avançar e fazer coisas boas em nossa vida.


4 - Ferramenta de Ciclo (Nível 4 – Estresse Elevado)


Comece afirmando o que está incomodando você: não se segure ! Então, proteste contra esse estresse dizendo: “Eu sinto raiva de que … eu não suporto  … Eu odeio que …. “.  E a cada vez observe que palavras surgem em sua mente. Isso vai desbloquear o circuito e você vai mudar em um nível mais profundo.


Faça uma pausa, respire fundo e diga as palavras: “Sinto-me triste por… sinto medo de que … eu me sinto culpado por …” e observe que palavras chegam em sua mente para completar cada frase.


Em seguida, incentive-se e diga: “É claro que eu poderia fazer “isso” (como comer demais) porque minhas expectativas não são razoáveis e …” e novamente espere que as palavras brotem de sua mente inconsciente, como: “Eu sinto segurança quando como em excesso”. Entenda, Isso é apenas uma falha antiga de uma memória que não se atualizou.


Então, atualize-a! Diga a expectativa oposta, como “minha segurança não vem da comida … eu posso conseguir minha segurança ao me conectar comigo mesmo”. Como você afirmou isso quando o circuito – conexão foi recém-desbloqueado, o circuito pode mudar para a expectativa de sua escolha. À medida que a nova expectativa se torna dominante, os impulsos emocionais para vários excessos -incluindo o alimento – começam a desaparecer, tornando a mudança do comportamento mais fácil.


5 - Ferramenta de Controle de danos (Nível 5 – Estresse Muito Alto)


Quando estamos muito estressados, precisamos ser abraçados e confortados. Às vezes apenas balançar na cadeira, ou respirar profundamente ajuda. Além disso, você pode repetir palavras calmantes, como: “não vou me julgar. Os danos não são tão irreparáveis. Sei que vai passar. Afinal, é apenas estresse e desaparecerá. ” Neste momento, o mais importante é sair da crise através de apoio emocional pois as racionalizações praticamente não estarão presentes no cérebro emocional.


Circuitos de sobrevivência ativam fortes impulsos emocionais para comer além do necessário


Uma vez que você começa a liberar o estresse de seu cérebro emocional, você vai notar que os impulsos diminuem. Talvez você ainda se culpe por comer tarde da noite ou ter deslizes de exagero.


Na verdade, este é apenas um circuito de sobrevivência codificado para buscar comida quando estamos estressados. O cérebro lembra que o alimento “nos salvou” do estresse, por isso codifica uma expectativa, como “Eu recebo minha segurança dos alimentos”. Esse circuito pode ser reproduzido por toda a vida, alimentando a alimentação desequilibrada.


Pesquisas recentes mostram que esses circuitos de sobrevivência podem ser desfeitos. Na verdade, eles só podem ser desfeitos quando estamos estressados. Só então o circuito desbloqueia e torna a mudança mais duradoura. Quando estiver estressado e desejar comer, use uma ferramenta, pare o desejo e mude o circuito.


O último passo: manter o peso


Manter o peso é difícil, mas pode ser mais fácil se melhorar o ponto de referência emocional do cérebro. Muitas vezes, um ponto de referência de estresse é codificado a partir de experiências adversas no início da vida e provoca sobrecarga de estresse crônico no cérebro emocional, como um gatilho de excessos, como comer compulsivamente. A solução é mudar a referência emocional e finalmente libertar o cérebro emocional do indesejado estresse crônico.


Neurociência e Coaching


Juntas, estas duas especialidades se complementam e produzem benefícios rápidos e duradouros nas vidas das pessoas, pois agem diretamente nos estados emocionais e comportamentais, produzindo bem-estar e autocontrole. O cérebro humano, ao mesmo tempo em que cria estruturas rígidas de comportamentos, que podem durar uma vida inteira, também tem uma plasticidade e facilidade de adaptação incríveis, podendo mudar e criar novos circuitos em questão de minutos.


Se você sente que pode mais, quer mais e ainda não explorou todo seu potencial, ou se sente travado, estressado, insatisfeito, desmotivado, procure um profissional de coaching e exponha seus desejos. Esta parceria vai lhe transformar.



 
 
 

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